27/04/2007

escrito em 21/09/05


Vagueia lá longe
Um barco no alto mar,
Perde-se no infindo horizonte...
Olho em redor e nada encontro.
Cristalinas àguas banham meu corpo.
No calor do sol,
Cintilam meus olhos
Como uma escassa luz na escuridão.
Teus lábios acetinados
Tocam minha pele arrepiada.
Adormeço ao som das ondas
E não quero acordar
Desse sonho impossível de concretizar.

24/04/2007

A alvorada que amanhece,
A música que enternece
Meu espírito faminto!
A melodia que paira
Ao entardecer do dia!
O sossego que respiro,
Acalmaria que sinto abraçar-me!
A paz por que anseava,
Encontrei-a!
A magia do viver,
A nostalgia do querer...

23/04/2007

O equívoco que foi o meu casamento
De quase uma década...
O tempo útil que perdi
Ao investir numa relação
Sem futuro previsto...
Tempos de outrora
Que deixam um vazio
E angústia recalcada!
Ferida que sara lentamente
E desvanece-se completamente!

19/04/2007

13/04/2007

Viajo pelo infinito,
Encontro a calmaria.
Deixo-me levar pela nostalgia
De outrora...
Ao amanhecer abro as janelas
Da minha alma.
Aqueço o coração gélido...
Busco agora o que perdi!

10/04/2007

O ser rasca

Como uma gaivota
Sobrevoando o oceano,
Perco-me na imensidão do tempo e do espaço.
Leve como a brisa,
Minha mente percorre o mundo imaginário.
Procuro o infinito, a razão existencial
Da vida, do ser...
Vagueio por estradas sombrias
Que se me apresentam.
Percorrendo caminhos e labirintos
Na estrada da vida,
Sou mais um ser
Que procura o verdadeiro «Eu»...
Um «Eu» que se veste de preconceitos,
Por normas sociais irreversíveis,
Que luta diariamente pela sobrevivência moral.
No mundo da fantasia,
Impregnando um perfil distante,
Vive o Homem, o ser rasca,
Aquele que nunca se revelou verdadeiramente...

04/04/2007

Brota a flor,
Nasce o dia,
Voa a ave
Em calmaria!
Um raio de sol
Aquece, então,
Um gélido coração...
Dança o mar
Em hipnótica melodia;
Chega a noite,
Triste e fria!
Vai minha mente
Flutuando sobre o mar.
Ausente, presente em pensamento.
Procuro-te no infinito
Enão te encontro.
Busco outrora
A inocência de teus actos...
Entrego-me em vão desespero,
Na ilusão de te poder ter.
Contudo, estás aqui:
Abandono-me à fantasia
E consigo alcançar-te.